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Especial Sobre o Mês do Orgulho LGBTQIA+

Em Notícias | 23-07-2020

Era madrugada do dia 28 de junho de 1969, quando policiais entraram em um bar chamado Stonewall Inn, localizado em Nova York, para mais uma ronda noturna carregada de preconceitos. O que parecia ser uma mesmice rotineira se transformou em um dos maiores, se não o maior, ato político da história. Esta data ficou marcada como A Revolta de Stonewall e é, atualmente, considerada o dia oficial do Orgulho LGBTQIA+.

Mas você sabe o que de fato aconteceu nessa data? Quem foram os reais protagonistas desse ato? Quais são as diferenças que permeiam nossas características básicas humanas como: sexo biológico, identidade de gênero, expressão de gênero e orientação afetivo-sexual? Ninguém melhor para responder essas perguntas do que os lutadores oficiais da diversidade, o dizaí@. Para marcar esta data tão importante, o planner Gustavo Salgado, que compõe o grupo, trouxe um material bem especial.

Contexto nos EUA

Até 1962, qualquer prática homossexual era considerada crime. As punições variavam bastante, sendo possível chegar até a pena de morte. A “legalização” da homossexualidade no país foi lenta a gradual, e por mais que muitos estados oficializassem a descriminalização, os aplicadores da lei não a respeitavam.

A Revolta de Stonewall

O Stonewall era o único bar gay de Nova York, ele só funcionava porque os donos do local pagavam propina para a polícia local, mas isso não a impedia de fazer suas rondas noturnas para prender pessoas. Até que na data em questão, cansados de sofrerem tantos preconceitos e agressões, a comunidade LGBT+ se uniu para revidar a repressão policial. Foram mais de 4 dias seguidos com vários focos da revolta.

O Resultado

Mesmo sem a cidade de Nova York retirar a lei que punia a prática homossexual, o que aconteceu somente por volta de 1980, um ano depois do acontecimento em Stonewall, nasceu o que hoje chamamos de Parada do Orgulho LGBT+.

O Stonewall hoje

Em 2015, segundo apontamentos da BBC, a Prefeitura de Nova York decidiu que o bar se tornaria um monumento histórico da cidade e, no ano seguinte, Barack Obama decretou que o bar seria o primeiro monumento nacional aos direitos dos LGBT+.

Características básicas de humanidade

Todos ser humano nasce com características como: sexo biológico, identidade de gênero, expressão de gênero e orientação afetivo-sexual. E é importante entender que esses conceitos são bem profundos, com uma vasta gama de termos que muitas vezes são desconhecidos por nós. O material a seguir foi construído a partir do curso LGBT+ Conceitos e Histórias, do Veduca.

  • Sexo biológico – São as características biológicas que a pessoa tem quando nasce, não se limitando somente à genitália, mas também a cromossomos, composição hormonal, entre outros. Aqui é onde apresentamos a classificação feminino e masculino. Algumas pessoas nascem com uma anatomia reprodutiva sexual ou um padrão de cromossomos que não podem ser classificados como masculino ou feminino, são pessoas intersexuais ou intersex, elas eram conhecidas antigamente como hermafroditas, mas esse termo caiu em desuso.
  • Identidade de gênero – É a percepção que a pessoa tem de si como sendo do gênero masculino, feminino, nenhum gênero (conhecido por agênero) ou a combinação dos dois em diferentes momentos e intensidades (gênero fluido). Aqui é onde encontramos os termos: transgênero – pessoa que não se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascer. Inclui, por exemplo, as pessoas que estão dentro do espectro “não-binário” ou “intersexual”. E cisgênero – se identifica com o gênero que lhe foi atribuído.
  • Expressão de gênero – É como a pessoa expressa seu gênero de acordo com normas culturais típicas da sociedade, como a maneira de se vestir, se portar, de falar etc. Existem diversas expressões de gênero como: masculina, feminina, andrógena e outras.
  • Orientação afetivo-sexual – O gênero pelo qual a pessoa é atraída física, afetiva ou emocionalmente. Os mais conhecidos são: heterossexual (atração entre gêneros diferentes), homossexuais (atração entre gêneros iguais), bissexuais (atração pelos dois gêneros), pansexuais (atraída por qualquer gênero, pensando que existem diversos outros que não conhecemos) e assexuais (sem atração por nenhum gênero).

Os significados atualizados da sigla LGBT+

Muitas pessoas falam da sigla em questão, mas vocês já pararam para entender a sua atual formação? Atualmente, ela possui mais letras em sua composição do que podemos imaginar, aqui iremos utilizar a sigla LGBTQI+, que vem ganhando bastante destaque dentro da comunidade. É importante ressaltarmos que algumas das letras são referentes à orientação afetivo-sexual, outras à identidade de gênero e outras à combinação das duas.

A primeira parte, LGB, refere-se à orientação sexual do indivíduo, sendo elas lésbicas, gays e bissexuais. A segunda parte, TQI, diz respeito ao gênero, sendo eles transexuais, travestis e transgêneros, questionando ou queer e intersex. O símbolo “+” é utilizado para identificar as outras inúmeras letras.

A bandeira símbolo do movimento

Em 25 de junho de 1978, Gilbert Baker apresentava a bandeira do orgulho LGBT+, inspirada no movimento hippie e na canção Over The Rainbow. Contudo, em 2018, o designer Daniel Quasar fez uma outra proposta para a bandeira do movimento. Essa nova versão ficou ainda mais famosa no começo de junho deste ano, quando várias manifestações aconteceram no EUA pela brutalidade policial contra George Floyd.

Ela une cores representantes de raça e de transexualidade. Mas por qual motivo ele incluiu essas cores na bandeira? O acontecimento de Stonewall teve como protagonistas mulheres, pessoas trans, negras e latinas. Não estrelando o homem gay branco. E foi com essa nova identidade que o designer deu o real destaque para quem merecia.

E o Brasil?

O Brasil foi um dos primeiros países a descriminalizar a homossexualidade no mundo, em 1830. A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que começou em 1997, se tornou uma das maiores do mundo e hoje é o evento que mais reúne turistas na capital paulista. Contudo, a luta ainda continua. Segundo dados do Grupo Gay da Bahia, a cada 26 horas, um LGBT+ é assassinado no Brasil, o que o torna um dos países que mais mata LGBTs no mundo. Agências internacionais de direitos humanos apontam que se mata muito mais homossexuais e transexuais no Brasil do que nos 13 países do Oriente e África, onde persiste a pena de morte.

E chegamos ao final. Esse foi um pouquinho do material que trouxemos para este especial. Acompanhe as novidades do dizaí@ aqui no blog e, também, pelos destaques e stories da 6P. E não se esqueça: estamos juntos, mas separados. #StayHome.

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