
Pantone divulga cores para 2021. Descubra como foi o processo.
Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com os nossos Termos de Uso e Política de Privacidade.
Em Notícias | 26-10-2020
Segundo a ONU, no Brasil, hoje existem 30,3 milhões de idosos, o que representa aproximadamente 15% da população do País. Em 2050, a expectativa é que esse número quase dobre. E aí entramos no questionamento, será que estamos olhando para esse público que movimenta 1,6 trilhão de reais por ano? A resposta veio com um especial realizado pelos nossos websurfistas do dizaí@, feito com base na pesquisa Tsunami 60+, produzida pela consultoria Hype60+ e pela Pipe.Social.
Pesquisa Tsunami 60+
O Brasil é um dos países que está passando pelo envelhecimento de sua população. As pessoas estão tendo menos filhos e, ao mesmo tempo, vivendo mais, causando, assim, a inversão da pirâmide etária. Em um mundo estereotipado, poderíamos dizer que está crescendo o número de aposentados e diminuindo o número da “população economicamente ativa”, o meio da base. Mas será que os 60+ não querem ser economicamente ativos ou nós que os atribuímos essa decisão?
Os idosos não são homogêneos, precisamos pensar na diversidade de comportamento que eles podem apresentar e, pensando nisso, alguns estereótipos foram quebrados com base no resultado da pesquisa.
A seguir, veja os principais números e conclusões levantados na pesquisa:
Economia Prateada
Segundo a pesquisa Tsunami 60+, Economia Prateada é a soma de todas as atividades econômicas associadas às necessidades das pessoas com mais de 50 anos e os produtos e serviços que elas consomem diretamente ou virão a consumir no futuro. Estima-se que a Economia Prateada seja a terceira maior atividade econômica do mundo, uma indústria que movimenta US$ 7,1 tri anuais. No Brasil, o consumidor maduro movimenta cerca de R$ 1,6 tri/ano.
“Quando comparado com os mais jovens, o consumo dos maduros cresceu 3x mais rápido na última década.” (Goldman Sachs)
Contudo, ao mesmo tempo que temos mais de 30 milhões de idosos querendo consumir, muitos ainda encontram dificuldade para encontrar produtos que resolvam suas necessidades. Fala-se tanto da experiência do usuário, mas ainda pouco se faz para a experiência dos 60+.
O estudo “Mais Idade”, realizado pela Globo, indica que 72% desse público acredita que as lojas não estão preparadas para lidar com a longevidade.
Etarismo ou Ageismo
Com as dificuldades que a pandemia nos trouxe, o termo Ageismo ganhou ainda mais notoriedade. Segundo o pesquisador em psicologia e secretário do Observatório do Ageísmo, Jérôme Pellissier, “há uma ideologia difundida permanentemente na qual tudo em relação ao envelhecimento é obrigatoriamente negativo” e ele ainda complementa “para as idosas, a situação é ainda mais complexa, porque não apenas são excluídas das mídias por terem envelhecido como por serem mulheres.”
Não é difícil encontrar exemplos disso, podemos observar a Madonna, por exemplo, quando jovem sempre foi considerada um ícone revolucionário, com o passar da idade, se tornou muito criticada pela sua ousadia. Ao mesmo tempo que a cantora é supercriticada pelo seu comportamento e, principalmente, pelos seus namoros com pessoas mais jovens, pouco se fala de Mick Jagger, com 77 anos, e sua namorada de 33 anos.
Conclusão
Infelizmente, ainda pouco se fala e se faz pensando nos 60+. Hoje já temos influenciadores, modelos e gamers profissionais idosos, mas muitas pessoas ainda insistem em fingir que esse público é pouco consumidor e tecnológico. Algumas empresas já observaram esse grande mercado e estão oferecendo até programas de estágios voltados para esse público.
E chegamos ao final. Esse foi um pouquinho do material que trouxemos para este especial. Acompanhe as novidades do dizaí@ aqui no blog e também pelos destaques e stories da 6P. E não se esqueça: estamos juntos, mas separados. #StayHome.